quarta-feira, abril 23, 2008

Descobrimento e Redescobrimento do Brasil

"Em comemoração ao Dia da Comunidade Luso-Brasileira"
O Centro da Comunidade Luso-Brasileira do Estado do Rio de Janeiro, Elos Clube de Niterói e Academia do Bacalhau de Niterói, tem a satisfação e a honra de convidar V. S. e família para participar das comemorações do dia 22 de Abril - Dia da Comunidade Luso-Brasileira a se realizar em Niterói.

Jantar de Adesão no Clube Português de Niterói
Nas comemorações do Bicentenário da Chegada da Família Real, e dentro das celebrações do Dia da Comunidade Luso-Brasileira, apresentaremos a palestra "Descobrimento e Redescobrimento do Brasil" a ser proferida pela brilhante Historiadora Ismênia de Lima Martins - nossa Convidada de Honra e Oradora Oficial - no Clube Português de Niterói.

Data: 24 de Abril (Quinta-feira) às 20 horas - Adesão: R$40,00
Local: Rua Lara Vilela, 176 - Ingá - Niterói - RJ

Descobrimento e Redescobrimento do Brasil

"Em comemoração ao Dia da Comunidade Luso-Brasileira"

O Centro da Comunidade Luso-Brasileira do Estado do Rio de Janeiro,
Elos Clube de Niterói e Academia do Bacalhau de Niterói, tem a satisfação
e a honra de convidar V. S.  e família para participar das comemorações do
dia 22 de Abril - Dia da Comunidade Luso-Brasileira a se realizar em Niterói.
 
Jantar de Adesão no Clube Português de Niterói

Nas comemorações do Bicentenário da Chegada da Família Real,
e dentro das celebrações do Dia da Comunidade Luso-Brasileira,
apresentaremos a palestra "Descobrimento e Redescobrimento do Brasil"
a ser proferida pela brilhante Historiadora Ismênia de Lima Martins - nossa Convidada de Honra e Oradora Oficial - no Clube Português de Niterói.

Data: 24 de Abril (Quinta-feira) às  20 horas - Adesão: R$40,00
Local: Rua Lara Vilela, 176 - Ingá - Niterói - RJ



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Mensagem do Embaixador de Portugal no Brasil


 
Cópia:
Data: Tue, 22 Apr 2008 08:58:03 -0300
Assunto: 080422 Mensagem do Embaixador de Portugal no Brasil
Mensagem do Embaixador de Portugal no Brasil,
 
Francisco Seixas da Costa, relativa às eleições para o Conselho das
Comunidades Portuguesas
 
 
 
No dia 27 de Abril, tem lugar no Brasil a eleição dos representantes da
Comunidade portuguesa ao Conselho das Comunidades Portuguesas.
 
 
Com esta escolha, os Portugueses residentes no Brasil têm o ensejo de
designarem algumas personalidades capazes de levarem até junto do seu
Governo os seus legitimos interesses e preocupações, em especial no tocante
à formulação das políticas que directamente os afectem.
 
 
Por razões que se prendem com circunstâncias locais bem conhecidas, e que
foram objecto de oportuna divulgação junto da generalidade dos meios de
comunicação social, as eleições dos representantes no Brasil tem lugar numa
data diferente do resto do mundo.
 
 
A definição desta nova data ficou a dever-se à intenção da Embaixada de
Portugal de garantir uma votação o mais expressiva e representativa
possível. Infelizmente, a grande dimensão do território brasileiro e as
limitações das nossas estruturas consulares não permitiram, como seria
desejável, montar uma rede de postos de votação mais abrangente.
 
 
Espera-se, contudo, que desta definição de vontade dos cidadãos portugueses
que possam e queiram aceder às mesas de voto que foi viável montar, cuja
distribuição foi amplamente divulgada, até pelos próprios candidatos, venha
a resultar a escolha de representantes activos e empenhados, que possam dar
voz aos anseios da Comunidade portuguesa no Brasil.
 
 
Pela parte da Embaixada, os futuros eleitos poderão contar, como os
anteriores sempre contaram, com uma cooperação determinada para os ajudar a
cumprir os seus objectivos. A Embaixada de Portugal será, naturalmente, um
seu aliado seguro para tudo quanto possa representar a promoção e defesa dos
interesses dos Portugueses no Brasil.
 
 
Francisco Seixas da Costa
 
Embaixador de Portugal no Brasil
 
 
 


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CCP - Londres

COMUNICADO
 
Caros Compatriotas.
 
Na sequência da eleições ao CCP- Conselho das Comunidades Portuguesas, realizadas por todo o mundo, a 20 de Abril 2008, gostaria de sublinhar o seguinte:
 
Ainda sou, até à hipotética tomada de posse do novo Conselho, representante da Comunidade Portuguesa. Porém, não cumpri o dever cívico de voto, porque não estava, nem estou, de acordo com as irregularidades cometidas no precesso eleitoral.
 
De referir que no Reino Unido, e à semelhança de outros países que se verificaram
tais irregularidades, está em curso um pedido de impugnação das mesmas.
 
Relembro ainda, que a adesão dos eleitores aos postos de voto foi a mais baixa dos
últimos mandatos.
 
Não houve a devida divulgação por meios de comunicação social, e num universo de
6 milhões de Portugueses no Estrangeiro, cerca de 12 mil cumpriram com o seu
direito. Concluimos que a descredibilidade do CCP e a insatisfação do eleitorado é
notória.
 
No Reino Unido o cenário foi ainda pior: em 137.687 portugueses inscritos no
Consulado Geral, apenas aderiram ao voto 589. O eleitorada demonstrou, uma falta
de confiança e credibilidade no orgão CCP.
 
Vamos agora aguardar pela decisão do CNE(comissão nacional de eleições) sobre a  impugnação das eleições do passado domingo. Em caso insatisfatório, a 2ª fase será, o recurso ao Tribunal Constituicional.
Manter-vos-ei informados.
 
Cristina Costa Pinto
Londres, 22 de Abril de 2008

Centro da Comunidade Luso-Brasileira, Elos Clube de Niterói e Academia do Bacalhau de Niterói


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CCP -- Triste e inglório final

CCP -- Triste e inglório final 

Apenas 12 mil pessoas em cinco milhões de emigrantes

votaram para o Conselho das Comunidades

Cerca de 12 mil portugueses no estrangeiro votaram domingo nas eleições para o Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), número que é uma minoria em relação aos cerca de cinco milhões de emigrantes.

 De acordo com dados do gabinete do secretário de Estado das Comunidades, o país com maior número de votantes foi Macau (2.630), seguido de França (2.250), da Venezuela (1.026) e dos Estados Unidos (909). De destacar também que na Finlândia e na Noruega houve apenas dois votos, no Uruguai, na Irlanda e em Timor-Leste votaram três pessoas e na Itália, Grécia e Áustria não votou ninguém. Os números avançados pelo gabinete do secretário de Estado das Comunidades englobam todos os votos (válidos, nulos e brancos).

 De acordo com fonte da Embaixada no Luxemburgo das 59.416 pessoas com capacidade eleitoral foram votar 745, das quais quatro votaram em branco e outras quatro tiveram os seus votos anulados.

 Na Alemanha, onde a abstenção foi de 99,5 por cento, a única lista concorrente pelo círculo de Berlim e Hamburgo obteve 63 votos, tendo-se ainda registado seis votos em branco e um voto nulo.

No círculo de Dusseldorf, Frankfurt e Estugarda venceu a lista A com um total de 514 votos, Do total de inscritos nos cadernos eleitorais (132.092) votaram apenas 655 pessoas.

Na Venezuela, registou-se um número recorde de votantes - 1.178 pessoas, mais 115 por cento do que nas anteriores eleições para o CCP, em Março de 2003. No entanto, segundo fontes consulares, pelo menos 150.000 portugueses estão habilitados para votar, em Caracas.

 Na Venezuela existem duas circunscrições consulares; Caracas, que apresentou quatro listas, cada uma com quatro candidatos principais e quatro suplentes, e Valência, que elege um conselheiro mas não apresentou candidaturas.

 Em Macau, ao longo do dia, e com 118.944 inscritos no consulado-geral de Portugal em Macau, votaram 2.630 pessoas das quais 23 votaram em branco e 67 acabariam considerados nulos.

 Pereira Coutinho disse que a diminuição do resultado da sua lista em 2008 face a 2006 (na altura teve 3.600 votos) é explicado com o facto de existir apenas uma única lista candidata às eleições para o Conselho das Comunidades Portuguesas.

A.P.E.

 

O nosso comentário

CCP com fim à vista pelos seus próprios erros

 O presidente cessante do Conselho das Comunidades Portuguesas veio a público, precisamente no dia das eleições, fazer o tipo de comentários que impunha terem sido feitos na altura em que o acto eleitoral foi marcado. Ou seja, meses atrás.

 Na verdade, aconselhava o bom censo que, sabendo-se bem do que nos ensinou o passado recente, se deveria ter acautelado todos os meios possiveis de divulgação que o acto em si  impunha, exigindo-se da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas garantias categóricas no sentido de serem dadas aos postos consulares envolvidos nas eleições ordens rigorosas para fazerem uma publicidade profusa entre as comunidades portuguesas.

 Isso não foi feito, entretanto, porque elementos "iluminados" do Conselho Permanente se distrairam com outros assuntos, com colóquios inoportunos e acções de pura cosmética publicitária que, por isso mesmo, comprometeram ainda mais o futuro deste orgão de consulta dos portugueses residentes no estrangeiro.

 O que Carlos Pereira veio dizer é verdade, mas peca por tardio. O que Carlos Pereira se esqueceu de dizer, e teria sido importante reconhecer isso, é que estas eleições iriam ser uma farsa descarada, tanto mais que os ecos que nos chegavam de vários países, com observadores a denunciarem caciquismos e compadrios que visavam manter desinformados os potenciais eleitores, indicavam já um cenário de desinteresse absoluto.

 Anunciam-se resultados da votação, com niveis baixíssimos, tendo em conta o aumento da emigração e o apelo ao registo consular. Confirma-se a não existência de candidatos em paises como Espanha, Holanda e Andorra, que, quer se queira quer não, contaram antes com conselheiros combativos e conhecedores. Nota-se o facto de noutras áreas aparecer apenas um candidato, o que revela absoluto desinteresse. Desaparecem, desiludidos e desgastados, nomes importantes, vozes reconhecidas consideradas que gritaram em defesa dos nossos compatriotas. E chega-se aqui, a este beco quase sem saida.

 E a pergunta que se coloca nesta altura é simples: mas afinal porque é que o CCP chegou a este ponto? Terá sido por algum concluio macabro organizado no Largo do Rilvas? Ou pela infiltração de "agentes sabotadores" e destabilizadores que ao longo de muitos meses foram avisando dos perigos  que se corria ao enveredar-se por actuações débeis e mansas?

 Aquelas conjecturas já as ouvimos algumas vezes, mas nenhuma delas cola, nenhuma delas faz sentido. Porque os verdadeiros responsáveis pelo estado a que se deixou chegar o Conselho foram precisamente os próprios conselheiros. Uns porque são conselheiros acácios e estão lá apenas para alimentarem o seu ego; outros porque não têm força nem conhecimentos ou seguem à risca as ordens do partido e, por fim, aqueles que tentaram utilizar o CCP para a rampa de lançamento das suas ambições políticas pessoais.

 Uma catadupa de impugnações, denúncias e acusações surgem de muitos locais. Ameaças de pedido de anulação também se ouvem. Mas um facto é evidente: muitas listas não cumpriram com a questão da paridade e, á luz da actual Lei, terão de ser eliminadas. Responsabilize-se quem se quiser mas as leis são para serem cumpridas. Custe o que custar.

 E agora? Bom, agora os verdadeiros responsáveis, já se está a ver,  lavam as mãos como Pilatos e assobiam para o lado. Ou então, como neste caso em apreço, lançam umas "bocas" desatempadas que cobre ainda mais de ridiculo o próprio CCP.

CCP -- Triste e inglório final  

A.P.E.