segunda-feira, março 10, 2008
O Presidente Cavaco Silva comemorou o segundo ano do seu governo junto da Comunidade Luso-Brasileira do Rio de Janeiro
O Presidente Cavaco Silva, emocionou aos Portugueses e Luso-descendentes, que compareceram ao almoço no Palácio São Clemente.
Domingo, dia 09 de março de 2008, às 10h30 da manhã, uma caravana composta por imigrantes portugueses e luso-descendentes, partiu do Clube Português de Niterói, rumo ao Palácio São Clemente - onde, outros compatriotas - que vivem no Rio de Janeiro e arredores - tinham o mesmo objetivo: ouvir a mensagem do Presidente Cavaco Silva.
A temperatura destes últimos dias, tem sido de recordes, nos termômetros tropicais. Para além da expectativa - que cada um trazia dentro de si mesmo -, estava a curiosidade sobre o que aconteceria na parte de dentro, dos portões engalanados, do majestoso Palácio, que outrora abrigara a Embaixada de Portugal, na Cidade Maravilhosa. A tarde, ainda, estava por começar e o ensolarado domingo, prometia um mar de emoções aos corações luso-brasileiros.
Nosso grupo chegou cedo. Felizmente, os jardins do Palácio São Clemente já estavam abertos e os convidados podiam desfrutar de toda a beleza do conjunto arquitetonico, ao som da Banda Portuguesa Irmãos Pepino, onde, os músicos perfilados, no jardim interno do Salão Nobre, abriram a tarde executando harmonicos dobrados, sob a regência dos Maestros José Ferreira e Antonio Henrique.
Nos jardins e interiores, haviam telões, dispostos estratégicamente, que facilitavam o acompanhamento da fala do Presidente da República de Portugal. Soprava uma brisa generosa, que amainava o calor de sol a pino, em pleno meio-dia. A expressão "sombra e água fresca" se fez verdadeira e todos se confraternizaram nos jardins e pelos salões, servidos de muita água mineral para garantir a hidratação. Enquanto o Presidente e sua comitiva se deslocavam para a solenidade, deu-se início a um farto buffet, onde os pontos mais disputados da mesa - sem margem de erro - estavam visivelmente marcados, diante das bandejas dos ansiados Queijos da Serra da Estrela e Presuntos do tipo de Lamego.
O Presidente Cavaco Silva chegou e os convidados se dirigiram ao Salão Nobre, onde todos o ouviram atentamente. A imprensa compareceu e trabalhou com vivo interesse. O Presidente Cavaco Silva proferiu - o que se poderia chamar - um discurso enxuto. Ele expressou toda a sua emoção por visitar mais um vez o Brasil e por seu encontro com a comunidade portuguesa do Rio de Janeiro, no aniversário do segundo ano do seu governo. A exemplo do que aconteceu no primeiro aniversário, comemorado com a comunidade portuguesa em Luxemburgo. Ao encerrar, ele agradeceu aos convidados, referindo-se às distâncias que cada grupo percorreu para estar com ele. Nesse instante, ouviu-se ecoar pelos salões o inconfundível brado "cavaquista": Viva Cavacoooo! Era uma espécie de sinal. A partir daí, os mais afoitos foram tomados pelo desejo incontrolável de um aperto de mão, ou, quiçá, uma foto roubada em meio a multidão. Esta, completamente inflamada pelo ardor pátrio, tal foi, o efeito causado pelas palavras do líder da República Portuguesa, que soube despertar a mais recôndita saudade da longínqua terra lusitana.
Os detalhes da visita do Presidente de Portugal à convite do Presidente do Brasil Luis Inácio Lula da Silva para o ciclo comemorativo do Bicentenário da chegada da Família Real , assim como o conteúdo do discurso do Presidente Cavaco Silva, nesse domingo, podem ser conferidos e acessados através do blog da Embaixada de Portugal, no endereço abaixo.
http://www.embaixada-portugal-brasil.blogspot.com/
Destacamos algumas presenças ilustres da comunidade Luso-Brasileira:
Dr. Tomaz Lima, Comendador Orlando Cerveira Francisco (Presidente do Clube Português de Niterói) e D. Laura, Sr. Gentil Moreira de Sousa e D. Clarice Quaresma, Sr. Domingos de Carvalho Rodrigues e Sara de Lourdes Cabral Rodrigues, Ademir Carvalho Antunes e Angela, Adenir Carvalho, Dr. Fernando Guedes de Azevedo e Rosa, Vice-Cônsul Honorário de Portugal em Niterói Sr. Lúcio Ferreira de Azevedo e D. Leda, Raimundo Borges Diniz, Dr. Alcides Martins, Dr. Mario Vilhena de Carvalho, Sr. Mariozinho, D. Ana Ranhada, Dr. Elízeo Fonseca e Senhora, Alberto Magalhães e Luciana, Dr. Antonio Américo e Senhora, Dr. Anicetto e Senhora, Dr. Francisco Carrasqueira, Vice-Presidente do Elos Internacional Dr. António Bento Abraços, Chanceler do Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro D. Maria José, Jornalista do Globo Niterói Gilson Monteiro e D. Eny Monteiro, Secretário Regional do Centro de Niterói Fernando nery de Sá e Suzana Nery, Presidente da Casa da Vila da Feira Sr. Ernesto Boa Ventura, Dr. Antonio da Silva Correia e esposa, Radialista da Rádio Tupy D. Claudia Ferreira, entre outros.
De Niterói-RJ, escreveu a Diretora Cultural do Centro da Comunidade Luso-Brasileira do Estado do Rio de Janeiro Sra. Labouré Lima, falando em nome do Presidente dessa Instituição e do Elos Clube de Niterói Dr. Tomaz Correia de Miranda Lima, demais Diretores e associados.
domingo, março 09, 2008
Colaboração enviada pelo nosso Vice-Presidente Gentil Moreira de Sousa
Homenagens
Foi no Forte Santa Cruz.
Honenagens envolventes
pelos feitos lusitanos
feitas por descendentes
Generais de altas patentes
honenagens aos lusitanos
que se fizeram presentes
orgulhosos, felizes e ufanos
Soldados em formatura
Banda Marcial a postos
Mostra o nível de cultura
Do Exército Nacional
de feitos, é imortal
e da segurança futura.
G. M. S.
Niterói - Rio de Janeiro
07/03/08
Foi no Forte Santa Cruz.
Honenagens envolventes
pelos feitos lusitanos
feitas por descendentes
Generais de altas patentes
honenagens aos lusitanos
que se fizeram presentes
orgulhosos, felizes e ufanos
Soldados em formatura
Banda Marcial a postos
Mostra o nível de cultura
Do Exército Nacional
de feitos, é imortal
e da segurança futura.
G. M. S.
Niterói - Rio de Janeiro
07/03/08
O Presidente Tomaz Lima falou sobre o Bicentenário da chegada da Família Real durante a solenidade da Fortaleza de Santa Cruz
Excelentíssimo Senhor General-de-Divisão Rui Monarca da Silveira – Comandante da Primeira Divisão de Exército, autoridades presentes, convidados da Colônia Portuguesa e Comunidade Luso-Brasileira, senhoras e senhores que nos honram com a vossa presença.
Dia 7 de março de 1808. A Corte chegou!
Uma guinada no destino do Brasil.
Entre ser derrotado por Napoleão ou ver o Brasil invadido pela Inglaterra, o Governo Português escapou dos dois. Transferir a Corte foi a melhor opção.
Dois séculos se passaram desde que, no continente europeu, o Bloqueio Continental, decretado por Napoleão Bonaparte, em 1806, deixava Portugal, tradicional aliado da coroa britânica, em indesejável situação geopolítica. Se, por um ataque francês por terra, por outro, não podia simplesmente romper com a Inglaterra. A indiscutível supremacia marítima britânica inviabilizaria as comunicações entre Portugal e Brasil – principal colônia lusitana, de cuja exploração dependia a própria sobrevivência econômica da metrópole portuguesa.
O agravamento da situação se deu quando, em agosto do ano seguinte, o governo francês enviou um ultimato a Portugal: ou aderia ao Bloqueio Continental ou seria invadido. Diante da negativa do Príncipe Regente D. João, o general francês Junot, em 19 de novembro, invadiu Portugal e marchava em direção a Lisboa, sede do reino.
Não restou alternativa senão colocar em execução o plano que havia sido cuidadosamente engendrado: fazer as malas, zarpar em direção ao Vice-Reino do Brasil, atravessar o Atlântico e estabelecer o Reino Português em terras da América.
Assim, a 29 de novembro de 1807, escoltada por navios de guerra ingleses, a frota portuguesa levantou âncoras em direção ao nosso país.
Nas palavras do historiador Paulo Macedo Carvalho “É um equívoco interpretar-se a transferência da Côrte Portuguesa para o Brasil como mera fuga. Fora bem planejada, com bastante antecedência. Não se tratara de improvisação. A genial mudança de governo, com seu acervo histórico e os meios indispensáveis à administração, atesta isso”. Já Pedro Calmon afirma que “não se mudara apenas a Côrte, mas o Estado”. O historiador Oliveira Lima nos assevera que “A transladação da Côrte para o Rio de Janeiro deve ser considerada mais uma manobra política e feliz do que deserção covarde”.
A transferência do Estado Português para o Brasil foi fundamental para que nosso país pudesse encaminhar seu processo de emancipação política. O primeiro passo nesse sentido foi dado poucos dias após o desembarque de D. João no Brasil. Em 28 de janeiro de 1808, ainda em Salvador, na Capitania da Baía de Todos os Santos, decretava-se, por Carta-Régia, a abertura dos portos brasileiros “a todas as nações amigas”.
Em 07 de março de 1808, portanto há 200 anos, a Côrte portuguesa entrava pela Baía de Guanabara, na cidade do Rio de Janeiro. Era a primeira vez que uma casa real européia iria se instalar no Novo Mundo. O soberano português foi o único rei europeu a visitar seus domínios na América.
As realizações do Período Joanino no Brasil foram inúmeras. O coroamento das mesmas deu-se em 1815, quando o Brasil foi elevado a Reino Unido a Portugal e a Algarves. Com tal medida, o Brasil deixava de ser uma simples colônia, equiparava-se a Portugal e – mais que isso – tornava-se a sede do Reino Lusitano.
As comemorações do bicentenário da transferência da Côrte Portuguesa para o Brasil ressaltam para as gerações de hoje os acontecimentos e as características ímpares da formação da nossa nacionalidade, onde desponta D. João VI como estadia, cujas decisões contribuíram, consideravelmente, para a condução do processo de independência do Brasil, unido pelo território e pelo idioma até os dias de hoje, nação soberana, respeitada, íntegra, coesa e cristã.
Falando em nome do Centro da Comunidade Luso-Brasileira do Estado do Rio de Janeiro, dedicamos os nossos mais sinceros agradecimentos ao empenho do Comandante da Artilharia Divisionária da 1a Divisão de Exército General João Camilo Pires de Campos, por esta cerimônia, onde revivemos, todos juntos, aqui na Fortaleza de Santa Cruz da Barra, um momento histórico tão marcante em nossa história.
Muito obrigado a todos!
Viva o Brasil! Viva Portugal!
Dia 7 de março de 1808. A Corte chegou!
Uma guinada no destino do Brasil.
Entre ser derrotado por Napoleão ou ver o Brasil invadido pela Inglaterra, o Governo Português escapou dos dois. Transferir a Corte foi a melhor opção.
Dois séculos se passaram desde que, no continente europeu, o Bloqueio Continental, decretado por Napoleão Bonaparte, em 1806, deixava Portugal, tradicional aliado da coroa britânica, em indesejável situação geopolítica. Se, por um ataque francês por terra, por outro, não podia simplesmente romper com a Inglaterra. A indiscutível supremacia marítima britânica inviabilizaria as comunicações entre Portugal e Brasil – principal colônia lusitana, de cuja exploração dependia a própria sobrevivência econômica da metrópole portuguesa.
O agravamento da situação se deu quando, em agosto do ano seguinte, o governo francês enviou um ultimato a Portugal: ou aderia ao Bloqueio Continental ou seria invadido. Diante da negativa do Príncipe Regente D. João, o general francês Junot, em 19 de novembro, invadiu Portugal e marchava em direção a Lisboa, sede do reino.
Não restou alternativa senão colocar em execução o plano que havia sido cuidadosamente engendrado: fazer as malas, zarpar em direção ao Vice-Reino do Brasil, atravessar o Atlântico e estabelecer o Reino Português em terras da América.
Assim, a 29 de novembro de 1807, escoltada por navios de guerra ingleses, a frota portuguesa levantou âncoras em direção ao nosso país.
Nas palavras do historiador Paulo Macedo Carvalho “É um equívoco interpretar-se a transferência da Côrte Portuguesa para o Brasil como mera fuga. Fora bem planejada, com bastante antecedência. Não se tratara de improvisação. A genial mudança de governo, com seu acervo histórico e os meios indispensáveis à administração, atesta isso”. Já Pedro Calmon afirma que “não se mudara apenas a Côrte, mas o Estado”. O historiador Oliveira Lima nos assevera que “A transladação da Côrte para o Rio de Janeiro deve ser considerada mais uma manobra política e feliz do que deserção covarde”.
A transferência do Estado Português para o Brasil foi fundamental para que nosso país pudesse encaminhar seu processo de emancipação política. O primeiro passo nesse sentido foi dado poucos dias após o desembarque de D. João no Brasil. Em 28 de janeiro de 1808, ainda em Salvador, na Capitania da Baía de Todos os Santos, decretava-se, por Carta-Régia, a abertura dos portos brasileiros “a todas as nações amigas”.
Em 07 de março de 1808, portanto há 200 anos, a Côrte portuguesa entrava pela Baía de Guanabara, na cidade do Rio de Janeiro. Era a primeira vez que uma casa real européia iria se instalar no Novo Mundo. O soberano português foi o único rei europeu a visitar seus domínios na América.
As realizações do Período Joanino no Brasil foram inúmeras. O coroamento das mesmas deu-se em 1815, quando o Brasil foi elevado a Reino Unido a Portugal e a Algarves. Com tal medida, o Brasil deixava de ser uma simples colônia, equiparava-se a Portugal e – mais que isso – tornava-se a sede do Reino Lusitano.
As comemorações do bicentenário da transferência da Côrte Portuguesa para o Brasil ressaltam para as gerações de hoje os acontecimentos e as características ímpares da formação da nossa nacionalidade, onde desponta D. João VI como estadia, cujas decisões contribuíram, consideravelmente, para a condução do processo de independência do Brasil, unido pelo território e pelo idioma até os dias de hoje, nação soberana, respeitada, íntegra, coesa e cristã.
Falando em nome do Centro da Comunidade Luso-Brasileira do Estado do Rio de Janeiro, dedicamos os nossos mais sinceros agradecimentos ao empenho do Comandante da Artilharia Divisionária da 1a Divisão de Exército General João Camilo Pires de Campos, por esta cerimônia, onde revivemos, todos juntos, aqui na Fortaleza de Santa Cruz da Barra, um momento histórico tão marcante em nossa história.
Muito obrigado a todos!
Viva o Brasil! Viva Portugal!
sexta-feira, março 07, 2008
Fortaleza de Santa Cruz_ Ensaio Geral
Às 14 horas do dia 06 de março, nos dirigimos para a Fortaleza de Santa cruz da Barra, com o objetivo de assistir ao ensaio geral da formatura militar para a solenidade comemorativa do Bicentenário da chegada da Família Real ao Rio de Janeiro.
No Gabinete do General Campos, fomos convidados para subir ao palanque do Farol. De lá de cima, ficamos literalmente no "topo da Fortaleza". Onde, avista-se de forma panorâmica toda a entrada da Baía de Guanabara. Não há como descrever, sem fazer uso de palavras, tais como: exuberante! extasiante! Nesse ponto de observação, ficamos, eu e o Presidente Tomaz Lima, completamente impactados com o andamento do ensaio. Aos poucos, fomos tomando conhecimento do programa, e de como aconteceria quando estivesse em plena execução.
Não fosse a nossa compreensão, dos limites existentes, para receber um grande número de convidados, creio, que teríamos solicitado ao Gal. Campos para nos dar permissão de convidar todas as escolas de Niterói. Mas, nos conscientizamos que tal medida, seria técnicamente inviável. Principalmente, pela segurança e conforto dos alunos. Além de outras dificuldades, como a capacidade do estacionamento, por exemplo.
Enfim, empenhamos nossos maiores agradecimentos, desde ao General Campos, passando pelo Tte. Cel. Mello, Tte. Cel. Di Estéfano, Cel. Robson, Cel. Halley, Major Carlos Eduardo e Major Zuquello, pois, foram todos, muitos atenciosos, detalhistas e dedicados, para tornar o evento, bonito e emocionante!
Comemoração do Bicentenário da Chegada da Família Real ao Rio de Janeiro

Reprodução do convite expedido pelo Comando da Fortaleza de Santa Cruz da Barra, em conjunto com o Centro da Comunidade Luso-Brasileira do Estado do Rio de Janeiro, para o evento que se realizou nesta sexta-feira, dia 07 de Março de 2008.
Na sequência publicaremos alguns slides das fotos e, possivelmente, um pequeno filme, para registrar um pouco do que aconteceu no evento, além de prestigiar e agradecer as personalidades presentes.
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